Luana | unicom

Luana Silva, 23 anos, gosta de aproveitar os momentos com amigos e família. É fã do seriado sobrenatural e no dia a dia, além da faculdade, é catequista de crisma. Sua função nesta edição do Unicom é repórter.

sobre Grafiteiros!

Em Breve: Especial

Quando entrei no curso de jornalismo, tinha a expectativa na realização de trabalhos, poder conhecer várias pessoas e culturas. Isto se confirmou. Agora na reta final do curso, tive a oportunidade de produzir para jornal Unicom, a pauta sobre grafiteiros e pichadores. Em primeiro momento fiz uma grande pesquisa para entender sobre o assunto e depois parti para escolha de fontes. Os pichadores não aceitaram participar da reportagem, então meu foco foi para os grafiteiros. Consegui o contato dos rapazes do Núcleo Urbanóide, de Porto Alegre, que toparam participar.

Como não conheço muito e também pelo fluxo agitado da cidade, fiquei meio com medo de me aventurar. Sai 6h20min de casa para pegar ônibus as 7h45min para Porto Alegre. Cheguei por volta de 10h40min na rodoviário, quase 30 minutos atrasado em função de protesto que estava ocorrendo na cidade. Desci e me juntei a minha prima Ana Carolina, 30 anos, que mora em sapucaia, que foi me ajudar para chegar na cidade baixa, onde se localiza o núcleo.

Pegamos um taxi para chegar mais rádio no local. Como quase jornalista, sempre opto por chegar cedo nos endereços, para evitar contratempos. Quando íamos nos aproximando da cidade baixa, já percebíamos os grafites em quase todos os prédios e muros. O mais legal é passar pelo túnel da conceição que é todo grafitado. Ali foi realizado um grande trabalho, com muitos estilos e cultura dos grafiteiros. Por fim, chegamos no horário, 11h00min, e foi um período bacana, uma troca de experiência. Sai de lá com a percepção de que o papel do jornalista em escrever estas histórias é muito importante.

Aventuras em Porto Alegre

Nesta edição do Unicom Grupos, tive a oportunidade de realizar a entrevista com o pichadorDjanIvson ou (Cripta Djan) como é conhecido nas ruas e no mundo das artes. Ele passou a defender a causa dos jovens periféricos da metrópole, tornando-se líder e espelho para aqueles que desejam sair da invisibilidade social e assumir a condição de cidadão.Foi uma conversa bem bacana, pois Cripta é uma pessoa bem comunicativa e não esconde seu amor pela pichação. Ele nasceu em 1984 em São Paulo e começou a pixar em 1996, aos 13 anos. Participou da gang “Cripta”, da qual faz parte até hoje. Foi um dos pioneiros em uma das modalidades mais arriscada da pichação. A entrevista ficou muito legal, se você curte o mundo da pichação não deixe de ler.

Pichador Cripta

Minha próxima reportagem vai falar sobre futebol feminino. Desde as olimpíadas que ocorreram aqui no Brasil, me interessei por este tema. Pois observei o quanto os brasileiros acolheram tão bem a seleção brasileira de futebol feminino. Descobri que desde agosto de 2016, o esporte clube avenida possuiu um departamento de futebol feminino. Se você gosta deste assunto, não deixe de ler esta reportagem que está ficando bem bacana.

EM BREVE: FUTEBOL FEMININO

A seleção americana foi a que mais marcou gols até hoje na Copa do Mundo Feminina da FIFA: foram 85 gols em 148 jogos. A seleção alemã fica logo atrás com um gol a menos.
Alemanha e EUA, seleções de grande expressão no cenário do futebol feminino, nunca se enfrentaram em Copas do Mundo.
Oito países participaram de todos os Mundiais Femininos disputados até hoje: Brasil, China, EUA, Alemanha, Japão, Nigéria, Noruega e Suécia. Dessas, apenas a chinesa não se classificou para esta edição da competição.
A alemã Birgit Prinz é a maior artilheira de todos os tempos da Copa, com 14 gols marcados em uma edição. Depois, aparecem Michelle Akers, dos EUA, com 12, e na terceira posição – empatadas – Sun Wen, da China, e Bettina Wiegmann, da Alemanha, aparecem com 11 cada. Será que dessa vez a Rainha Marta consegue superá-las.
A Noruega é a equipe que permaneceu mais tempo sem perder em uma Copa do Mundo: foram 10 partidas consecutivas, entre 1991 e 1999.
Considerando os dois últimos Mundiais, tanto masculinos quando femininos, as meninas marcaram mais gols de cabeça do que os homens, em média. Na África do Sul 2010, 17,9% das bolas foram mandadas para o fundo das redes dessa forma. Já nos EUA 2003, 23,3% dos gols foram marcados de cabeça, enquanto na Alemanha 2006 eles representaram apenas 18,3% do total. Potente essas cabecinhas femininas, não?
Seis técnicas que estarão na Alemanha já estiveram em campo como jogadoras: Silvia Neid (Alemanha), Hope Powell (Inglaterra), Ngozi Uche (Nigéria), April Heinrichs (EUA), Caroline Morace (Itália) e Pia Sundhage (Suécia). Além disso, o treinador Leonardo Cuellar, do México, também já deu sua contribuição para seu país, só que na edição masculina de 1978, na Argentina.
A canadense Charmaine Hooper foi a jogadora mais velha a balançar as redes do Mundial. Na época, em 2003 nos EUA, ela tinha 35 anos e 261 dias.
A primeira atleta a marcar três gols em uma partida da Copa do Mundo foi a italiana Carolina Morace, que hoje é técnica do Canada e embaixatriz do futebol feminino na FIFA. O fato aconteceu em 17 de novembro de 1991, contra a China.
Kritine Lilly, dos EUA, é a recordista em número de atuações no Mundial. Ela esteve em campo em 30 partidas do torneio e participou de cinco edições da Copa. Nossa!
Ao todo 19 jogadoras são bicampeãs mundiais (sete dos EUA e 12 da Alemanha).
A atacante alemã Birgit Prinz foi a única jogadora que disputou três finais no Mundial. Em 2003 e 2007, ela sagrou-se campeã e em 1995 seu país terminou derrotado pela Noruega.
A sueca Lena Videkull foi a jogadora a balançar a rede mais rápido em ua edição da Copa do Mundo. Ela precisou de 30 segundos para fazer 1 a 0, em 1991, contra o Japão.
Nadine Angerer é a goleira mais vitoriosa da história das Copas. Ao longo de sua carreira, ela venceu 15 títulos, entre os quais dois são de Copa e quatro da Eurocopa. Essa é mesmo boa!
Além das campeãs da Copa, Alemanha, EUA e Noruega, somente as seleções da China, Suécia e Brasil conseguiram chegar a uma final da competição.
Em uma grande coincidência, a brasileira Marta tinha, assim como a alemã Birgit Prinz, exatos 17 anos e sete meses quando estreou na Copa do Mundo.
Quatro seleções que vão atuar no Mundial contarão com apenas jogadoras que atuam nas ligas locais: França, Alemanha, Coréia do Sul e EUA.
Fazendo o contraponto, o México é a equipe que mais tem atletas que atuam fora de seu país. No total, são 10 mexicanas que não jogam por times do seu território.
A brasileira Formiga e a alemã Prinz estão participando pela nona vez de torneios oficiais da FIFA: foram quatro Olimpíadas e essa é a quinta Copa do Mundo.
O Lyon, da França, que venceu recentemente a Liga dos Campeões da UEFA de Futebol Feminino, conta com 12 jogadoras na Alemanha para a disputa da Copa.

Fonte: FIFA

Curiosidades sobre futebol feminino

Cada vez mais vemos mulheres jogando futebol e neste ano elas conseguiram mais uma conquista. A seleção brasileira feminina de futebol pela primeira vez em sua história vai ter uma mulher no comando. Emily Lima vai disputar seu primeiro torneio como técnica no Torneio Internacional de Manaus, no dia 7 de dezembro, contra a Costa Rica e no dia 11, enfrenta a Rússia, e no dia 14, a Itália.

Antes dela, sete técnicos passaram pelo comando da seleção: Zé Duarte, Renê Simões, Fernando Pires, Ademar Fonseca, Wilsinho Oliveira, Paulo Gonçalves e, por último, Vadão, que estava no cargo desde 2014.

Conheça o perfil da técnica Emily

Ela nasceu em São Paulo e começou a jogar ainda criança. Aos 13 anos começou sua trajetória na equipe do Saad Esporte Clube (SP). Em 2003 teve a oportunidade de jogar na Espanha e Itália. Em função de várias lesões no joelho, interrompeu a carreira de jogadora aos 29 anos. Ela fez parte da primeira Seleção Brasileira Sub-17, em 1997.

Após este período ela começou a estudar para ser treinadora. E em 2010 atuou como supervisora e auxiliar técnica da Portuguesa. Em 2011 foi convidada para comandar o time feminino do Juventus e em 2012 assumiu o comando técnico do São Caetano. Em 2013 ela se tornou a primeira treinadora de uma equipe em nível nacional. Em 2014 começou a treinar a equipe de São José dos Campos e com este time ela conquistou vice-campeonato da Copa do Brasil 2016. Atualmente Emily se especializou mais. Ele fez o curso de licença B da CBF Academy.

Primeira técnica na seleção brasileira feminina de futebol

O time do Araguari é considerado o primeiro clube é ter um departamento de futebol feminino no Brasil. Em 1958 ocorreu uma crise em vários colégios da região e para arrecadar fundos, eles organizaram uma partida de futebol só entre mulheres. O time do Araguari escolheu 22 meninas com idade entre 12 e 18 anos. O jogo entre Araguari e Fluminense ocorreu em dezembro de 1958. O sucesso foi tão grande que a revista Cruzeiro produziu uma matéria sobre a partida. Isto fez com que o time do Araguari ganhasse fama e pode disputar várias partidas em cidades como Minas Gerais, Goiânia e Salvador. Mas em 1959 o time foi desfeito em função de que a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) proibiu as mulheres de jogar futebol, por considerar o esporte violento para elas.

Primeiro time feminino de futebol no Brasil

Marta Silva ou Rainha Marta como é carinhosamente chamada pelos fãs, é uma jogadora excepcional. Serve de inspiração para muitas meninas que sonham em se tornar jogadoras profissionais. Atualmente ela é capita da seleção brasileira de futebol feminino.

Conquistas da jogadora:

Seleção brasileira
Campeonato Sul-Americano Feminino – Vice Campeã em 2006

Copa do Mundo de Futebol Feminino – Vice Campeã em 2007

Medalha de prata nos Jogos Olímpicos em 2004 e 2008

Jogando pela Suécia, seu clube atual:

Vice- Campeã da Liga dos Campeões da UEFA em 2006- 07, e 2007- 08

Vice- Campeã da Copa da Suécia em 2004, 2005 e 2006

Vice- Campeã do Campeonato Suéco em 2004

E mais suas premiações que foram:

Melhor Jogadora do Mundo pela FIFA em 2006, 2007, 2008 e 2009

Bola de Ouro da FIFA em 2010

Bola de Ouro da Copa do Mundo de Futebol Feminino sub-20 em 2004

Bola de Ouro da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2007

Artilheira:

Nos Jogos Pan-Americanos de 2007 com 12 gols.

Copa do Mundo de Futebol em 2007 com 7 gols.

Campeonato Sueco em 2004, 2005 e 2008 com 22, 21 e 23 gols.

Liga de Futebol Feminino dos Estados Unidos em 2009, 2010 e 2011, com 10, 19 e 10 gols.

E Maior artilheira da história das Copas do Mundo de Futebol Feminino com 15 gols.

Maior artilheira da história da Seleção Brasileira, incluindo até a Seleção Masculina, com seu total de 101 gols

Maior jogadora de todos os tempos.

Você sabe quem foi a primeira mulher a apitar um jogo de futebol? Léa Campos é reconhecida pela FIFA como a primeira arbitra mulher do mundo. Ela é formada em jornalismo e educação física. Em 1967, estudou na escola de árbitros do departamento de futebol amador pela federação mineira de futebol. Mas este diploma não foi aceito pelo então presidente da antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos), João Havelange, em função de que Léa era mulher.

Léa só conseguiu o direito do diploma após o presidente do Brasil daquela época, Emílio Garrastazu Médici, escrever uma carta para Havelange pedindo a liberação do diploma. A arbitra apitou o jogo entre Itália e Uruguai, no México. Ela teve que interromper a carreira em 1972 em função de um acidente grave de ônibus onde teve ferimentos graves em uma das pernas.

Árbitra no Brasil

Treino das jogadoras

Ontem dia 13 de dezembro de 2016, foi realizado o último treino das jogadoras do Avenida. Tive a oportunidade de conversar com elas e fazer alguns videos e fotos bem bacanas. Confira!

Fotos: Luana Silva

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