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Bruno Loreto, 20 anos, natural de Cachoeira do Sul. Desde pequeno, apaixonado por esportes e este é um dos motivos de entrar para o jornalismo e atualmente sou colaborador de um site esportivo. Gosto de passar meu tempo livre assistindo séries, lendo e ouvindo músicas. No Unicom deste semestre, tenho as funções de repórter e integro a equipe da audiodescrição. 

Matheus Haetinger, 20 anos, trabalho como repórter. No Unicom sou repórter, diagramador e editor multimídia. Não costumo escolher pauta. Melhor se vier acompanhado de um bom café ou de um chimarrão bem amargo. Pertenço ao grupo dos fanáticos por futebol e voleibol.

September 15, 2016

De uns tempos para cá, as torcidas organizadas vêm sendo alvos de críticas, xingamentos e depreciações de todas as partes, tanto torcedores, quanto dirigentes e profissionais da mídia...

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Galeria composta pelas fotos disponibilizadas pelas Torcidas Organizadas

Entre os grandes do Brasil, Inter é o clube com mais mulheres associadas

     Há muito tempo que as arquibancadas dos estádios pelo Brasil inteiro contam com muitas mulheres apoiando e demonstrando amor por seus times do coração.

     Além de apoiar, uma parte, ainda que pequena da torcida feminina dos times brasileiros, marca sua presença entre os sócios-torcedores das equipes. E um time gaúcho se destaca quando o assunto é quantidade de mulheres entre seus associados.

     De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornalista Rodrigo Capelo, da Revista Época, o Internacional conta com 22% de mulheres em entre seus associados e está em primeiro no ranking brasileiro.

     O outro grande gaúcho, o Grêmio, aparece na terceira posição com 15%, mesmo número do Santos e um pouco atrás do Corinthians que tem 19%. Confira na imagem os 12 clubes com mais mulheres em seus quadros de associados.

Reprodução/Site Sportv

A primeira torcida composta só por mulheres

     Mulher em um estádio de futebol até tempos atrás era raridade. O preconceito com elas era muito grande. Mas com o tempo isso foi mudando, a mulher foi chegando e hoje ocupa grande parte das arquibancadas. Hoje tem até uma torcida organizada composta só por mulheres.

 

     A torcida Flu Mulher, do Fluminense, é a primeira organizada do mundo composta só por mulheres.  Criada em 2009, de lá para cá a organização foi conquistando cada vez mais integrantes. Atualmente, são três mil cadastradas.

 

     A presidente da Flu Mulher é Kaká Soares, de 45 anos, formada em Administração. Ela conversou com o site Chega desse Papo. Na entrevista fala como criou a organização e as dificuldades enfrentadas ao longo dos quase dez anos de história.

 

De onde surgiu a ideia de criar uma torcida só para mulheres? 
A ideia foi minha mesmo. Amo futebol desde pequena e sempre lutei por direitos iguais.

 

Por que a necessidade de uma torcida feminina? 
O fato de poder ter mais mulheres e crianças nos estádios. Sempre fui a favor e tenho convicção que isso iria contribuir para diminuir a violência nos estádios, por isso estou fazendo uma campanha.

 

Por que você acredita que mulheres e crianças nos estádios diminuiriam a violência?

Você pode prestar atenção que é muito difícil você ver alguma mulher ou criança onde tem confusão e brigas nos estádios. Você nunca vê, porque por mais insensível, este pequeno grupo procura tirar mulheres e crianças de perto porque sabe que será ruim (acha que vão atrapalhar o confronto, o que é verdade). O comportamento de ambos no estádio é bem diferente, as mulheres torcem com muito amor e paixão pelo time. Os homens torcem como se fosse os donos e por isso se acham no direito equivocado de agredir quando se sentem contrariados.

 

Como foi o processo de criação e reconhecimento pela diretoria do clube e pelas outras torcidas organizadas do Fluminense? 
Processo foi complicado, eu tive que fazer vários projetos até se adaptar as normas do meu clube e aceitação do meu Presidente. Depois tive que procurar me adaptar às regras dos órgãos que são responsáveis por torcidas organizadas, o Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) e o Ministério Público.

 

Quais as dificuldades enfrentadas? 
Muitas! Posso dizer com toda certeza que não é para qualquer mulher. Temos todos os problemas e dificuldades que qualquer torcida tem e um pouco mais pelo fato de sermos mulheres e sofrermos preconceito. 

 

Qual o maior preconceito que ainda enfrentam? Foi feito algo para que pudessem ser “mais” respeitadas? 
O maior preconceito ainda é o fato de achar que mulher não entende de futebol. O mais importante de acabar com o preconceito é o reconhecimento do seu clube lhe dando toda a igualdade.

Como é a participação da torcida nos jogos?
Apoiando, cantando e torcendo com a emoção! 

 

Sofrem preconceitos das torcida em geral e das outras organizadas?
Dentro do Fluminense com as outras organizadas melhorou muito. Mas ainda nos deixam de lado em algumas questões por sermos mulheres.

 

Há alguma orientação em dia de jogo a respeito da vestimenta "adequada" para evitarem algum tipo de assédio e preconceito?
Todas usam as roupas da Flu Mulher. Exemplo: Temos vestido e blusas personalizadas.

 

Como as pessoas, principalmente os homens, reagem ao saber da torcida apenas com mulheres?
Eles acham bem legal e ficam nos observando no estádio.

Foto: Reprodução/Facebook

Torcidas organizadas de São Paulo se unem em homenagem à Chapecoense

Após o trágico acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense que se deslocava até a Colômbia, local que o clube catarinense disputaria o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, muitas foram as homenagens prestadas à ‘Chape’.

 

Não só no Brasil, mas em todo o mundo, com destaque para a linda celebração realizada pelos colombianos, muitos fizeram questão de prestar homenagem às 71 vítimas do voo da Lamia, entre elas jogadores, comissão técnica, dirigentes, jornalistas e tripulantes.

 

No nosso país, um ato que chamou a atenção foi realizado no estado de São Paulo. Consideradas muitas vezes como rivais, as torcidas organizadas dos quatro maiores times do estado se uniram para homenagear a Chapecoense.

 

Entre os torcedores que se reuniram na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu e entoaram cânticos de ‘Vamo Vamo Chape’, estavam adeptos de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos.

Foto: Reprodução/Twitter

Primeira torcida organizada do país

 

A Charanga Rubro-Negra, criada pelo baiano Jayme de Carvalho foi a primeira torcida organizada do Brasil. Jayme reuniu um grupo de pessoas e levou alguns instrumentos para um Fla-Flu no estádio das Laranjeiras, em 11 de outubro de 1942. Como a turma era um pouco desafinada, o locutor Ary Barroso comentou: “Isso não é uma torcida, é uma charanga”. O apelido pegou.

 

A história é convincente, mas há provas de que, antes disso, o tricolor paulista já tinha sido recebido no estádio por um grupo organizado de torcedores. A torcida Grêmio Sampaulino, que mais tarde passaria a se chamar Torcida Uniformizada do São Paulo (Tusp), teria sido formada em 1939, por Manoel Raymundo Paes de Almeida, um dos futuros fundadores do tricolor paulista. Quem descobriu essa história foi o historiador Michael Serra, um dos autores da Bíblia do São-Paulino.

Desde 1940, circulava no bairro da Moóca a revista Arakan, publicação interna do Grêmio Sampaulino. Em 1941, foi publicado um editorial falando sobre os objetivos do grêmio de reunir fora do clube, e de maneira independente, os torcedores do São Paulo. Isso já era um forte indício de que o tricolor já organizava uma torcida.

E, finalmente, a capa da edição de setembro de 1942 mostra uma foto da torcida organizada do Grêmio Sampaulino, uniformizada e com o escudo do São Paulo Futebol Clube no peito, marcando presença no jogo São Paulo 4 x 2 Corinthians, em 30 de agosto de 1942. Quase um mês e meio antes, portanto, de a Charanga dar as caras nas Laranjeiras.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Guia do Curiosos - Site Uol

Flamengo é o time com mais torcida no Brasil; Grêmio está à frente do Inter

     O time com maior torcida do Brasil é o Flamengo. O time mais odiado do Brasil é o Corinthians. Essas constatações fazem parte de pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas. Trata-se da primeira pesquisa sobre o assunto feita por esse instituto. As respostas eram espontâneas.

     Duas perguntas foram feitas pessoalmente a 4.066 entrevistados com mais de 16 anos entre março e abril deste ano, em 214 municípios de 24 estados: "Para qual time você torce?" e "Qual é o time que você mais odeia?" A amostra atinge um grau de confiança de 95% para uma margem de erro de 1,5%.

    As respostas para a primeira pergunta seguem a tendência das últimas pesquisas de tamanho de torcida, com Flamengo (16,5%), Corinthians (13,6%) e São Paulo (7,9%) no pódio, seguidos por Palmeiras (5,6%) e Vasco (4,5%). A partir daí, os resultados divergem - o que é natural, já que são institutos diferentes, com metodologias diferentes. 

    Nesta pesquisa, o Cruzeiro aparece em sexto lugar, com 4% da torcida, seguido de Grêmio (3,3%), Santos (3,2%), Atlético-MG (2,8%) e Internacional (2,6%). O primeiro clube fora do eixo Rio-São Paulo-Porto Alegre-Belo Horizonte é o Bahia, com 1,8%. Está à frente de Botafogo (1,8%), Fluminense (1,6%) e Sport (1,5)%. Outros clubes foram citados por 10% dos entrevistados. Nenhum time estrangeiro foi citado.

     A novidade desta pesquisa é o índice de rejeição de cada clube. E o Corinthians surgiu como o time mais odiado do país, com 14,6% das respostas, uma ampla vantagem para Flamengo (8,6%), Vasco (5,9%), Palmeiras (5,3%) e São Paulo (3,2%). Depois aparecem Atlético-MG (1,9%) e Cruzeiro (1,6%) em empate técnico, assim como Internacional (1,6%) e Grêmio (1,4%). 

 

Fonte: Globoesporte.com
 

Torcida única será mantida em clássicos paulistas em 2017

     Os clássicos envolvendo os quatro grandes clubes de São Paulo continuarão sendo realizados com torcida única durante a temporada de 2017. A decisão foi tomada de forma unânime em reunião que ocorreu na tarde desta quarta-feira, na capital paulista, com representantes de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos, da Federação Paulista de Futebol (FPF), do Ministério Público, polícias Militar e Civil, Poder Judiciário e Secretaria de Segurança Pública (SSP).

     A iniciativa foi adotada pela primeira vez em abril deste ano. A medida foi motivada por um confronto entre as torcidas organizadas de Corinthians e Palmeiras que deixou uma pessoa morta no dia em que os times se enfrentaram pelo Campeonato Paulista. Segundo os órgãos de segurança, foi constatada uma diminuição no número de confronto entre os torcedores e aumento do público nos estádios após adotarem torcida única nos clássicos.

     - No ano passado, tivemos um público aproximado de 290 mil torcedores. Este ano já ultrapassa os 361 mil – comentou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho. Segundo ele, os torcedores comuns “voltaram a se sentir mais à vontade para ir nos jogos com familiares e amigos”.

     Na reunião, estiveram presentes o novo presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o advogado do Corinthians, Luiz Felipe Santoro, o membro do Comitê de Gestão do Santos, Raphael Vita, e o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos.

Fonte: Lance!

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